"Me perco neste tempo...

a caminho da solidão"

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O brilho do seu olhar me fascina. O seu sorriso é magnífico e faz com que eu volte minha total atenção somente para você.A sua simpatia é o que acelera o meu coração e faz com que eu me perca nas palavras.
Acabo de encontrar outra maça no topo. Só que não vou poder colhê-la... por enquanto, não.
Pra variar, acabo na mesma.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Por que acho que estou vivendo dentro de um sonho que está demorando pra acabar e quando acordar, tudo voltará ao normal?
Quando consigo me libertar, algo me prende novamente.

Viva os meus momentos de melancolia que acabam de chegar!!!

Será que este blog é lido por alguém?

Já desencanei de perguntar porque certas coisas acontecem comigo. Bem, pelo menos aprendi a tirar algo de bom da depressão, da melancolia e da tristeza. Ou eu devo estar me enganando. Nunca ouvi falar que estas coisas têm lado bom. No meu mundo tem e continuará tendo até que seja provado o contrário.

Sempre a mesma conversa, com todas elas. Só a última que me deu um sinal de esperança, mas acabou. Não é culpa dela, isto já está pra mim mesmo. É como diz o trecho do livro de Tolstói que está postado aí embaixo.
Descobri que meu lado sociável é bom porque o meu anti-social é pior, portanto preciso exagerar com o outro.
Já está tarde e preciso dormir, tenho sono, só que não tenho vontade.
Esse lance de se apegar às pessoas é bom?
Puxa vida, devo estar pirando. Alguém tem que se FODER, né?
"E de qualquer forma, quem volta
Sozinho pra casa sou eu"

trecho de LA MAISON DIEU do Legião Urbana

segunda-feira, 7 de junho de 2010

CAPÍTULO XXIV

"Sim, em mim há qualquer coisa de desagradável, qualquer coisa que afugenta", pensava Liêvin ao sair da residência dos Tchierbátski, enquanto se dirigia a pé para a casa do irmão. "Não sirvo para conviver com as pessoas. Dizem que é orgulho, mas a verdade é que nem sequer sou orgulhoso. Se o fosse, não estaria na situação em que estou." E diante de seus olhos aparecia o feliz, o bom, o inteligente Vronski, o qual, com certeza, nunca se viria numa situação assim. "Era naturalíssimo que ela o preferisse. Não podia ser de outra maneira, e não devo queixar-me de nada nem de ninguém. A culpa é minha. Com que direito pensei eu que ela estivesse disposta a unir a sua à minha vida? Quem sou eu? Que sou eu? Um homem inútil, de quem ninguém precisa"

trecho do livro Ana Karenina de Tolstói. Acho que é a terceira vez que tento ler estas 747 páginas.
Identifiquei-me demais com este trecho e com o Liêvin.